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Os Chakras e a Consciência

  • Foto do escritor: Luciana Pirk
    Luciana Pirk
  • 12 de set. de 2020
  • 5 min de leitura

Chraka, do sânscrito, significa roda, giro ou ciclo.

Chakras são centros psicoenergéticos em formato de toro, que funcionam como

vórtices ou redemoinhos de energia em nosso corpo. Apesar de não físicos, eles são associados a localizações anatômicas particulares, ao longo da coluna vertebral, e são considerados como tendo influência direta sobre aspectos específicos e selecionados do funcionamento físico e mental. Essas localizações são descritas como "pontos de concentração" e não as verdadeiras localizações dos chakras que são considerados como existindo dentro do Sistema Nervoso Central.

Georg Feuerstein escreveu em sua enciclopédia do yoga, que chakras são “vórtices psicoenergéticos formando os principais ‘órgãos’ do corpo compostos de energia vital (prana)” (Feuerstein 1997, 68). Uma tradução clássica comentada de Sat-Chakra-Nirupana, eles são descritos como “vórtices de matéria etérica” e “centros de consciência” (Avalon [1919] 1974, 7, 159).

Charles Webster Leadbeater, membro influente da sociedade teosófica, escreveu que charkras são “depressões ou vórtices em formato de discos” que são “pontos de conexão” entre o corpo físico e uma parte invisível do corpo chamado de “duplo etérico” ou corpo sutil (Leadbeater [1927], 1994, 2-3). Segundo ele, a energia flui através desses pontos de conexão e a magnitude desse fluxo de energia pode variar grandemente. “Quando bastante subdesenvolvidos, aparecem como pequenos círculos com cerca de 5 centímetros de diâmetro, brilhando fracamente no homem comum; mas quando despertados e vivificados, eles são vistos como redemoinhos brilhantes e reluzentes, muito aumentados em tamanho, parecendo sóis em miniatura” (Leadbeater)

Ivan Antic, em Samadhi, diz que “por meio dos chakras a consciência se conecta à existência através do homem.” (Antic, 2018).

Enquanto há divergência na quantidade de chakras em nossos corpos (variando de 32 até a 88 mil), existe uma concordância em relação a quantidade dos nossos chakras principais, que são 7.



Como vemos na imagem acima, cada chakra tem uma cor de acordo com as cores básicas do spectro solar. Cada chakra também está localizado no local exato de certas glândulas no corpo humano, que determinam funções hormonais assim como funcionamento de órgãos vitais.

Cada um dos nossos sete principais chakras reflete uma fase do processo de materialização da consciência pura da ideia (éter, Akasha, campo quântico) até a realização física concreta, o mundo material bruto. E cada um também apresenta um efeito dominante e uma influência energética, que são expressados através de comportamentos.

No sentido físico, cada chakra rege uma área de nosso corpo e seu funcionamento. Mas essa não é sua única influência em nós. Os chakras também influenciam nossos comportamentos (assim como são influenciados por eles) e nossa percepção da realidade. E a percepção é peça chave no que diz respeito ao significado de nossa existência - para nós mesmos, em primeiro lugar.

Para entendermos isso melhor, vamos do início. Os chakras, centros energéticos em formato de toro, funcionam de baixo para cima. Em cada um deles existe a possibilidade de experiência do spectro completo dos possíveis estados de consciência em que podemos viver - do mais animalesco ao mais completo de percepção da consciência divina no homem através do homem; da condicionalidade completa a liberdade total. Do total esquecimento de si, de sua essência e consciência de alma a completa lembrança de si, sua essência e consciência de alma.

Assim, o sistema de chakras representa nada além do que o spectro da consciência da alma no corpo. E a consciência é expressada no corpo em níveis crescentes do primeiro chakra, chakra básico, de forma mais rudimentar no corpo, até o sétimo chakra, o chakra da coroa, onde a consciência da alma é expressada no corpo físico.

Todos os chakras são vínculos, laços, do corpo com a calma, em níveis crescentes de pureza, sendo o coronário (chakra da coroa) o mais puro elo do corpo com a calma.

Podemos dividir os chakras em dois grupos - inferior e superior, com o chakra cardíaco no centro que os conecta. Os três primeiros chakras (base, sacral e plexo solar), do grupo inferior, representam o centro motor e instintivo, a conduta e o funcionamento mecânicos, a consciência inferior condicionada pelo corpo e a experiência carnal. Eles são nosso link com a natureza, nossa habilidade de sobreviver biologicamente e em uma sociedade. Esses são os chakras que usamos naturalmente e espontaneamente.

Através dos três chakras superiores (garganta, terceiro olho e coroa), do centro intelectual, nossa consciência conduz compreensão, percepção e expressão. Eles são nosso link com a mente superior e a consciência divina da almla. Para que seu funcionamento se sobressaia ao dos chakras do grupo inferior é necessário maturidade e trabalho em sim. É necessário harmonizar o funcionamento dos inferior para que a consciência possa se expressar através dos superiores.

O chakra central, no centro emocional, tem o papel chave de conectar esses dois grupos e conduzir a consciência dos superiores até os inferiores. Assim, é de importância crucial em unir consciência com existência. Quanto maior a consciência desse chakra é, mais emocionalmente maduros somos e consequentemente, mais conscientes da verdadeira natureza de tudo, o que permite o funcionamento correto dos chakras restantes e da expressão da consciência em diferentes níveis.

Para que a consciência seja expressada corretamente é necessário que todos os chakras funcionem corretamente, estejam ativados, alinhados e desobstruídos, visto que se conectam e se comunicam em um fluxo constante, como um rio corrente.

Cada chakra trabalha com uma frequência (Hz) diferente, também em níveis crescentes do primeiro ao último. Dessa forma, o primeiro e o sétimo chakra representam a polarização da existência, da pura consciência (7º) a mais concreta existência (1º).

Nossa espinha com o sistema completo de chakras é como uma alavanca magnetizada nos polos opostos, onde o polo mais alto do 7º chakra se apresenta em frequência não-hertzianas e o mais baixo do 1º chakra em frequência hertzianas. Isso explica como nossa consciência pode ter tanto experiências de presença atemporal (natureza não-hertziana do campo quântico) quanto experiências de materialidade sólida do tempo linear (natureza das frequências hertzianas).

Essa polarização oposta entre o primeiro e último chakras permite o fluxo de energia através do homem. Dessa forma, a energia que usamos em tudo que fazemos está sempre conectada ao nosso estado de consciência. Por isso, o sistema de chakras é chamado de psicoenergético.

A polarização não está presente apenas no sistema completo de chakras, mas também em cada um separadamente. Cada chakra em si é polarizado em frequências hertzianas e não-hertzianas, em que a energia gira do centro para fora retornando ao centro. Esse movimento permite a dinâmica de cada chakra assim como sua habilidade de crescimento e transformação, transferência de energia de um para o outro e comunicação constante entre todos os chakras.

Esse trecho do desenho Avatar: The Last Airbender fala um pouco sobre o funcionamento dos chakras e como ativá-los. https://www.youtube.com/watch?v=StrbppmsZJw




 
 
 

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